Série nova na Discoteca, pessoal!
O Twitter cativa a gente. Ontem, ao bater um papo com uma galera totalmente desconhecida, conheci o Omegle.
Senhor, que site problemático.
É tudo bem simples. Milhares de pessoas se conectam ao site e conversam, como no MSN.
Até aí tudo normal, se não fosse uma sala particular, você e um completo desconhecido, cujo nickname é STRANGER.
As conversas fluem bem para alguem com ingles razoável, eu admito.
Eu, como todo e qualquer brasileiro que fica com a imagem de "Ahh, todo mundo ama os brasileiros lá fora!" me dei mal. MUITO mal.
Não é assim que a coisa funciona.
Pra ser sincero, de 38 conversas, só duas pessoas conversaram comigo.
Foi algo triste.
Altamente decepcionado, chorando e com extrema raiva dessas pessoas, resolvi ser alguem absurdamente bruto e estúpido. Bati na minha mãe com força.
Meu nome era Michael, tinha 20 anos e morava no Canadá.
Pessoas mundo à fora gostam de canadenses. Canadenses são 100% felizes: têm um bom emprego, são casados com mulheres bonitas, tem no mínimo uma Ferrari, os filhos são inteligentes e com certeza serão bem-sucedidos. Além do mais, tem neve o ano todo.
Isso atrai seres humanos.
Não era mais eu, Marcelo, 20 anos, de São Paulo ali.
Agora eu era o Michael, alguém que poderia fazer de você a pessoa mais feliz do mundo.
E deu certo, esse era o pior.
Eu tinha a atenção que precisava, era mágico.
Conversei com cerca de 20 pessoas diferentes, todas me achando "o cara".
Mas o Michael não gera humor.
O Marcelo, brasileiro, sim.
E de agora em diante, printarei todos os absurdos, sem nenhuma censura, aqui, pra você, amigo leitor, ver como sou esculachado por americanos, búlgaros e neo-zelandezes.
Esse foi só o primeiro.
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