quinta-feira, 7 de maio de 2009

Flagrantes da Vida Real: Fuga no metrô

O metrô de São Paulo é muito legal. Vários tribos indígenas usam daquele meio de transporte: emos, grunges, hooligans, sertanejos, homossexuais...
E eu tive um grande problema com esse último grupo citado.
Estava no metrô, 19:30, rumando para minha casa, na estação Santana. No inferno, também conhecida como Estação Sé, quando surpreendentemente ela estava vazia. De primeiro momento fiquei feliz, alegre, sussa na montanha russa, até que de repente, não mais que de repente, surgem duas pessoas na minha frente.
Vou subindo meu olhar: sandália, pernas nuas, micro saia, blusa com umbigo de fora, peitos enormes e....CARA DE HOMEM.

Eu, educadamente, dei uma risadinha de leve e sai de perto. Minha amiga estava comigo. Não tenho nada contra gays, mas de sainha, é demais.

Até que, chegando na minha Estação, um menino desconhecido surge e fala: "Eles acham que vocês tão falando mal deles. Se eu fosse vocês, ficava esperto."

Nessa hora imaginei todos filmes de fuga que eu já tinha assistido, minha amiga entrou em transe e não falava coisa com coisa.

Quando a porta do metrô abriu, sai correndo...
Correndo igual um maluco, sem olhar pra trás, em busca de um esconderijo estilos James Bond. Em vez, de escada rolante, praticamente rolamos pela escada normal. Dois retardados.
Minha amiga solta: Olha pra trás pra ver onde eles estão...
Eu falo: Já viu ladrão olha pra trás, porra. CORRE!

Sinceramente, tem gente rindo de mim e da minha amiga até agora. Mas eu não ligo.

Vou fazer um filme sobre isso, e ficarei famoso.
E ele vai chamar "Morri" no Metrô.

1 comentários:

*Suh. disse...

cade a marina comentando aki nessas horas?